Hoje começo este novo capítulo do nosso Notebook com uma partilha muito especial: a origem do nome Sazorea e o que ele representa na minha vida e na história da marca.
Quando comecei a idealizar a minha marca de cosmética natural, queria que o nome tivesse a força, a alma e a autenticidade dos Açores — a minha terra natal e fonte constante de inspiração. A primeira ideia foi usar “Sazore”, um anagrama simples da palavra “Azores”. Não gostei sonoridade, confesso, e sentia que faltava algo, não captava totalmente a essência que procurava.
Foi então que decidi acrescentar o “A” — não só pela letra inicial do meu nome, Ana. Assim nasceu a Sazorea: uma combinação que junta a palavra “Azores” com o “A” pessoal e simbólico. Para mim, este nome é mais do que uma simples palavra; é uma união entre as minhas raízes açorianas e a minha identidade.
Queria que essa essência dos Açores não estivesse presente apenas nas fórmulas dos nossos produtos, mas também no nome da marca e em toda a nossa identidade visual, refletindo verdadeiramente a alma e a autenticidade das ilhas.
Deixar para trás uma carreira estável como técnica de cardiologia na Irlanda não foi fácil. Houve medos, dúvidas e desafios. Mas a saudade da minha terra, a vontade de criar algo genuíno e verdadeiro, deram-me a coragem para avançar.
Criar a Sazorea foi um ato de amor e compromisso — comigo mesma e com todas as mulheres que procuram cuidar da pele com produtos naturais, eficazes e que contam uma história.
Quando penso na Sazorea, sinto que é muito mais do que uma simples marca de cosmética. É um sonho que nasceu do coração, um propósito genuíno de levar a alma dos Açores ao mundo — um verdadeiro “Azores in a bottle”.
E é com muita gratidão que partilho convosco este capítulo da minha vida. Porque a saudade, quando bem canalizada, transforma-se numa força poderosa — uma marca com alma, sentido e beleza.
Obrigada por fazerem parte desta viagem.
Até já,
Catarina

